Diante do nosso mundinho maniqueísta e hipócrita, todos querem ser nobres. Pregam o altruísmo, reafirmam suas raízes e "vomitam" virtudes como se a mera menção de princípios os tornasse reais. Você esbarra na superfície de gente assim e pensa ter encontrado alguém raro. Entretanto, já adverte a sabedoria popular "nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que brilha é diamante". Desconfie de pessoas boas demais, simpáticas ao extremo, benevolentes até a última instância. Não são normais (nem reais) personalidades "redondas', uniformes, transparentes e puras.
Não sugiro com isso que sejam escamoteadas qualidades, tampouco prego a inexistência da solidariedade humana. Apenas alerto para o falseamento reinante e a proliferação de criaturas excessivamente virtuosas. Não defendo a descrença e sim a prudência.
Afinal, o verdadeiro bom-caratismo não precisa ser alardeado. Ele emana das ações e pronto. E vou além: quem associa a própria imagem à bondade, mas não a pratica NÃO É BOM! Simples assim. Não esqueçamos que, como bem enunciou Shakespeare, até mesmo o diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém. (Ana)
Não sugiro com isso que sejam escamoteadas qualidades, tampouco prego a inexistência da solidariedade humana. Apenas alerto para o falseamento reinante e a proliferação de criaturas excessivamente virtuosas. Não defendo a descrença e sim a prudência.
Afinal, o verdadeiro bom-caratismo não precisa ser alardeado. Ele emana das ações e pronto. E vou além: quem associa a própria imagem à bondade, mas não a pratica NÃO É BOM! Simples assim. Não esqueçamos que, como bem enunciou Shakespeare, até mesmo o diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém. (Ana)

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