segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

MARIA DO BAIRRO NO DIVÃ - OPERAÇÃO "I WILL SURVIVE!"



Interessante ouvir de pessoas que espontaneamente saíram da sua vida um depoimento dos atributos que você possui. Especial, bacana, “gente fina”, bonita, inteligente... Fica então a pergunta:
- Ora, bolas! Sendo eu tudo isso por qual motivo o ‘depoente’ não está esparramado no chão gritando “PISA, PISA EM MIM QUE EU SOU SEU TAPETINHO”?
Simples.  São os ditos eufemismos do desinteresse masculino. Ainda assim, é provável (pasmem!) que o cara pense exatamente aquilo que falou a seu respeito. Afinal, não nos apaixonamos por alguém por reconhecê-lo adequado e valoroso. Assim também funciona com o outro. Nem sempre a admiração é a força motriz da paixão. O objeto do nosso querer é, muitas vezes, o mais improvável do ponto de vista lógico.
O importante, ao ouvir essa torrente de comentários elogiosos, é saber que há veracidade em cada um deles. Você é, de fato, dotada de significativas qualidades e jamais deve permitir que o afastamento de outrem ou a opção de não ficar ao seu lado coloquem sua autoestima em xeque. Pense que a recusa de hoje pode significar o livramento de uma vida inteira!
Por fim, se mesmo enxergando a lógica de tudo que foi aqui exposto, você mantém uma autoimagem distorcida, cogita adotar um estilo de vida ermitão e celibatário ou ainda alimenta o desejo de prender o fôlego até morrer (para ser mais dramática), aí vão algumas dicas que manterão a sua sanidade e que podem retirá-la do “limbo das sentimentalidades”:
1.   Fique sem ver o “ex-quase-futuro” por um tempo (encontrá-lo acidentalmente e andar em câmera lenta na direção do “bofe” para inebriá-lo  com seu chame e fazê-lo perceber que você é a mulher da vida dele só funciona em comercial de xampu e novela das nove);
2.   Dê um tempo nas redes sociais (nada de vistoriar, curtir, comentar e compartilhar o status do moçoilo);
3.   Leia um livro (a depender da intensidade da dor, leia VÁRIOS para ocupar a mente);
4.    Ligue para as amigas (mas não as confunda com muro das lamentações ou voluntárias da LBV);
5.   Trabalhe a autoestima (mudar a cor do cabelo e malhar costumam ajudar. Afinal, a carcaça não precisa está sofrível só porque o interior permanece um caco). Pancake  forever!
6.   Assista aos filmes mais dramáticos e deixe para o final “E o vento levou”. Depois de vê-lo (se necessário, diversas vezes), vá para a frente do espelho e repita a máxima de Scarlett O'hara: “De qualquer maneira, amanhã é um novo dia” (seja convincente, please!).
7.   Invista no trabalho e nos estudos (estatísticas sugerem que mulheres com vida afetiva conturbada estão mais propensas ao sucesso profissional. Pode isso???? #chocada).
Se esse check-list não funcionar, estregue seu disabor ao tempo, ele tratará de amenizar suas dores e promover novas conquistas. Boa sorte, caríssima! Que a força esteja com você!

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