"E ela não
passa de uma mulher... inconstante e borboleta"¹. Consegue ser única e
diversa. Se decompõe, se refaz, se fortalece. Segue embriagada pelos sonhos
mais impossíveis e as realidades mais frágeis e ilusórias. Finca os pés em
terreno movediço e abraça a ideia de que lá seus desejos estão firmemente
alicerçados. Tem saudade do passado, entretanto, ainda que o visite com
constância, não mais deseja habitá-lo. Suporta o presente na ânsia incontida
pelo futuro, na esperança do que está por vir. É aquela que insiste em
acreditar. Sorri. Sente. Chora. Enfim, vive... Ela é Ana. Ela sou EU!
(Ana Paula,
16/02/2013)
¹Clarice Lispector
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